terça-feira, 9 de setembro de 2014

Depressão Pode Estar Relacionada com Ambiente de Trabalho

Sentir-se incapaz de suprir as demandas e tarefas do dia é principal causa.


Entre as doenças relacionadas ao trabalho, grande ênfase sempre foi dada às doenças osteomusculares, como as síndromes LER/DORT, ou aquelas relacionada à intoxicação, por chumbo ou asbesto, por exemplo. Só recentemente é que a depressão e a ansiedade vêm sendo encaradas também como importantes doenças relacionadas ao trabalho. Condições adversas de trabalho podem influenciar fortemente o quadro depressivo. Mas a via é de mão dupla. A depressão, por sua vez, é uma das maiores causas de incapacidade no mundo. Um estudo de projeção da Organização Mundial de Saúde prevê que a depressão será a segunda maior causa de incapacidade até o ano de 2020.

Desempenhar uma função para a qual você não se sinta preparado e capaz de atender às demandas é um fator de risco para depressão.

Depressão é uma doença médica e, como tal, sempre há algum grau de predisposição biológica para o seu desenvolvimento. No entanto, diversos são os fatores ambientais que podem colaborar para que uma pessoa desenvolva depressão. Quais desses fatores estariam relacionados ao trabalho? Um estudo chinês avaliou inúmeros fatores em 4847 trabalhadores de 13 empresas. O principal fator no ambiente de trabalho que se relacionava à depressão era estar desempenhando uma tarefa para o qual a pessoa não se sentia preparada ou capaz de atender à demanda. Curiosamente, 80% dos trabalhadores consideraram o trabalho estressante e exigente, mas somente aqueles que não se julgavam capazes estavam em risco de ter depressão.  Esses achados foram semelhantes a estudos ocidentais.

Jornadas longas de trabalho, condições adversas ou percepção de uma má chefia obviamente são fatores importantes para o bem estar e desempenho. No entanto esses fatores parecem não ser os mais importantes quando se fala de saúde psíquica. Manter um espaço de tempo para se capacitar, reciclar e exigir treinamento adequado são atitudes muito úteis, tanto para o trabalhador quanto para o empregador. Organizar bem sua agenda profissional é fundamental, assumindo compromissos com prazos possíveis. Uma dica é manter algum intervalo de tempo entre os compromissos, para o caso de algum imprevisto. Como exemplo, lembre-se das vezes que você mais se estressou ao enfrentar o trânsito. Invariavelmente você estava atrasado para algum compromisso.

A psicoterapia pode ajudar a absorver melhor o estresse e lidar com as adversidades no trabalho. Caso os sintomas depressivos durem mais do que duas semanas, a ajuda psiquiátrica pode ser necessária.
Outro fator importante é a chamada resiliência pessoal, que é a capacidade, inata ou aprendida, de suportar e superar as pressões e situações adversas do dia-a-dia. Esse é um fator pessoal, que vai depender das características psíquicas e comportamentais de cada um. As pessoas são diferentes biologicamente, psicologicamente e quanto à educação e história de vida. É natural que alguns tenham um repertório melhor que outros para lidar com as adversidades e suportar o estresse. Não existe (ou é muito raro) um trabalho sem exigência por desempenho e algum grau de cobrança. Temos que aprender a lidar com isso. Por vezes é difícil perceber por conta própria que o grau de sofrimento com o trabalho é exagerado, sendo fruto da falta de mecanismos para lidar e absorver parte desse estresse. Observar o modo com que seus colegas lidam com as adversidades do trabalho pode ajudá-lo em sua autoanálise. Conversar com colegas mais experientes pode ser útil para adquirir repertório para lidar com situações estressantes. Caso a dificuldade persista, um trabalho psicoterápico poderá ser útil para autoconhecimento, desenvolvimento de resiliência e habilidades para isolar o estresse.

Entre os cargos de trabalho, aqueles em maior risco são os da "linha de frente", em maior contato com o público. Agentes de venda, gerentes de balcão ou funcionários de registro, tiveram maior risco de desenvolver depressão no estudo chinês. Entre os principais sintomas estão a tristeza, falta de prazer, desânimo, falta de iniciativa e de energia, dificuldade de concentração, alterações do sono e do apetite. Se os sintomas persistirem por mais de duas semanas, na maior parte dos dias, é preciso procurar ajuda psiquiátrica. Retardar a busca por tratamento pode acabar por prejudicar seu desempenho em diversas áreas da vida, principalmente no próprio trabalho.

Por fim, até mesmo voltar ao trabalho após as férias em geral demanda um período de readaptação. Há pessoas que se sentem estimuladas ao voltar à rotina após o recesso, no entanto a maioria das pessoas apresenta alguma dificuldade. Um estudo que avaliou 540 trabalhadores de São Paulo e Porto Alegre revelou que em torno de 23% das pessoas apresentam até mesmo sintomas depressivos quando voltam ao trabalho. Fracionar as férias pode ser uma alternativa. Outra estratégia é procurar retornar paulatinamente à rotina de horários quando as férias estão terminando.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Posse da CIPA gestão 2014/2015

Os novos membros da Comissão Interna de prevenção de Acidentes no Trabalho – CIPA da Uniplac tomaram posse na tarde de ontem (18). São 12 membros, sendo seis eleitos pelos funcionários da Universidade como seus representantes e seis indicados pela Fundação Uniplac.

Além dos membros da atual Comissão e da nova Comissão, participaram da cerimônia de instalação da CIPA, a Diretora Executiva da Fundação Uniplac, Elusa Camargo e a Pró-reitora de Ensino da Uniplac, Vera Rejane Coelho.

A comissão com mandato 2014-2015 ficou assim formada:
JULIANA MATOS DE FREITAS (Presidente)
JARY ANDRÉ CARNEIRO JÚNIOR (Vice-Presidente)
LUCIANE MANFROI BETTU (Titular)
FELIPE BRANCO DE SOUZA (Titular)
VERALCI DAS GRAÇAS SATIRO (Titular)
JANETE APARECIDA LOURENÇO MUNIZ (Titular)
KAREN SALDANHA DO AMARAL (Suplente)
JAINE TALITA ANDRADE (Suplente)
EDINARA ESPÍNDOLA (Suplente)
 MARILÂNDIA TORQUATO (Suplente)
IVO CEZAR DA SILVA (Suplente)
PAULO DE TARSO NUNES (Suplente)

Entre os objetivos da CIPA está a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador. Para isto a Comissão desenvolve ações, eventos e atividades de promoção da saúde além de apresentar propostas ao empregador com vista da melhoria e manutenção eficaz das condições de trabalho.

FOTO: Comunicação Social da Uniplac
FONTE: http://www.uniplac.net/noticias/index.php?id_noticia=4651

Eleita Gestão 2014/2015

Depois de dois dias de votação(07 de 08 de agosto), foram eleitos os novos cipeiros da gestão 2014/2015, com os seguintes resultados:

1º. JARY ANDRÉ CARNEIRO JÚNIOR - 77 VOTOS
2º. VERALCI DAS GRAÇAS SATIRO - 70 VOTOS
3º. JANETE APARECIDA LOURENÇO MUNIZ - 62 VOTOS
4º. MARILÂNDIA TORQUATO - 52 VOTOS
5º. IVO CEZAR DA SILVA - 40 VOTOS
6º. PAULO DE TARSO NUNES - 24 VOTOS 
7º. GISELE APARECIDA DUARTE - 18

VOTOS BRANCOS - 0
VOTOS NULOS - 04 VOTOS

Os seis candidatos mais votados serão os representantes dos funcionários CIPA da UNIPLAC. Ao todo são 12 membros. Os outros seis membros serão indicados pelo empregador e divulgados por meio de edital próprio nos próximos dias.